Quem somos nós

Grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direito - Mestrado e Doutorado e ao Mestrado Profissional em Direito da Empresa e dos Negócios, ambos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, São Leopoldo - RS, com o objetivo de construir e embasar Marcos Regulatórios às Nanotecnologias, inserir o Direito na caminhada tecnocientifica e viabilizar uma fonte de pesquisa para os interessados neste tema.


Integrantes do Grupo:

Prof. Dr. Wilson Engelmann (Líder)

Afonso Vinício Kirschner Fröhlich

Cristine Machado

Daniele Weber Leal

Daniela Pellin

Patrícia dos Santos Martins

Rafael Lima

Raquel von Hohendorff

Patrícia Santos Martins

sábado, 21 de maio de 2011

Prof. Dr. Wilson Engelmann participará de palestra

O Prof. Dr. Wilson Engelmann, representando a UNISINOS, participará de
uma palestra técnica para tratar de Legislação sobre Nanotecnologias, no
dia 24 de maio de 2011, das 9h00 as 12h00, a realizar-se na sede da
Associação Brasileira das Indústrias Químicas (ABIQUIM), em São Paulo,
situada na Avenida Chedid Jafet, 222, bloco C, 4º andar, Vila Olímpia.

A palestra será ministrada pela Dra. Anna Gergely, Diretora da área de
Meio Ambiente, Ciências da Vida e Nanotecnologias da firma de advocacia
internacional Steptoe & Johnson LLP.

O temário a ser apresentado será:

*   Potencial econômico (“próxima revolução industrial”); solução para
desafios globais;
*   Desafios para abordagens legais para nanotecnologias;
*   Políticas atuais e iniciativas governamentais (requisitos de
informação, etc.);
*   Considerações sobre comunicação adequada de riscos;
*   Estrutura regulatória atual é suficiente? (medidas horizontais e
verticais relevantes)
*   Iniciativas regulatórias em andamento na Europa e em outros países;
*   Necessidade de abordagem internacional acordada (definições,
avaliação de riscos);
*   Nanotecnologia no âmbito do REACH;
*   Importância para as empresas brasileiras.

Informações da Palestrante:
Dra. Anna Gernely é Diretora do EHS Regulatory da empresa Steptoe & Johnson LLP, situada em Bruxelas. Anna é a Cientista Diretora da empresa, possui PhD em química analítica e química quântica, com registro em patente na Europa.

Anna é responsável pelas bem sucedidas práticas de adequação legal da empresa Steptoe, na área da química, incluindo a regulamentação do Comitê Europeu da Regulamentação Química para Segurança. As áreas de atuação da companhia envolvem agro-biotecnologia, inseticida, cosméticos, comida e bebida, embalagens de alimentos, aparelhos médicos, e mais uma gama de produtos industriais, provendo suporte à empresas em busca de estratégias inovadoras, orientando com os processos técnicos e judiciais.

O envolvimento da cientista é de aproximadamente uma década no ramo, a fazendo possuir conhecimentos de patente e considerações sobre regulamentações, tanto a empresas privadas quanto a corporações públicas. Ela foi indicada como membra do conselho técnico científico do Conselho Internacional Governamental do Risco, ela é membra da Comissão de força tarefa da AmCHAM EU, e membra do Grupo de Trabalho de Regulamentação Nanofuture. Sua carreira acadêmica e industrial e de consultoria de regulamentação a fazem especialista técnica e legal, sendo amplamente reconhecida pelos seus conhecimentos. 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Nanotecnologia leva OLED às TVs

                                                              [Foto divulgação: Samsung]
Cientistas utilizam tecnologia em escala nano para criar grandes telas com a tecnologia OLED, a mesma tecnologia presente nos pequenos displays de determinados smartphones.
Pesquisadores da Universidade da Flórida criaram um transmissor que poderia revolucionar as indústrias de TVs e laptops, eliminando a barreira que impedia que essa tecnologia fosse usada nestes equipamentos.
A OLED é mais econômica, usa menos energia, apresenta uma imagem mais brilhante e não possui o problema de ângulo de visão dos pixels do LCD (escurecimento da imagem conforme a posição do tele espectador). Isso porque, ao contrário das telas de cristal líquido, ela não produz a cor preta bloqueando a luz, mas sim fazendo cada diodo emitir menos luminosidade.
Porém, apesar de consumirem menos energia, os displays de OLED precisam de um pulso intenso de energia para ativar cada pixel – e é justamente esse o problema ao se tentar construir telas grandes com essa tecnologia. Os transistores capazes de transmitir tamanha corrente são grandes e espaçosos. Além disso, conforme a tela aumenta de tamanho, os pixels se tornam cada vez menos uniformes.
A fim de solucionar o problema, a equipe do desenvolvedor Andrew Rinzler alterou o design dos transistores usando nanotubos de carbono. Esses tubos microscópicos permitem que as altas correntes necessárias para os pixels de OLED fluam pelos semicondutores, mas em uma baixa voltagem. Por ser porosa, a camada de nanotubos também permite que a luz passe através dela, de forma que o transistor e a camada emissora de luz podem ficar verticais – e não lado a lado - economizando espaço. Uma vez que o transistor está longe do OLED, há mais área disponível para a emissão de luz,o que melhora a qualidade dos pixels. Além disso, por trabalhar em voltagem mais baixa, o sistema tende a durar mais tempo.
Observa-se que os cientistas desenvolvedores estão focando os avanços nanotecnológicos também para o lazer. O público consumidor exige avanços qualitivos nos mais diversos produtos, especialmente quando se trata dos bens de entretenimento. Utilizando-se dos nanotubos, a equipe de pesquisadores promete agregar economia e melhoria na qualidade de imagem, algo que possivelmente chamará muita atenção dos destinatários finais, os consumidores. Cabe a empresa competente às pesquisas, afim de avaliar se há ou não alguma espécie de risco para os futuros usuários expostos à promissora novidade.

FONTE: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/nanotecnologia-leva-oled-as-tvs-01052011-1.shl