Quem somos nós

Grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direito - Mestrado e Doutorado e ao Mestrado Profissional em Direito da Empresa e dos Negócios, ambos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, São Leopoldo - RS, com o objetivo de construir e embasar Marcos Regulatórios às Nanotecnologias, inserir o Direito na caminhada tecnocientifica e viabilizar uma fonte de pesquisa para os interessados neste tema.


Integrantes do Grupo:

Prof. Dr. Wilson Engelmann (Líder)

Afonso Vinício Kirschner Fröhlich

Cristine Machado

Daniele Weber Leal

Daniela Pellin

Patrícia dos Santos Martins

Rafael Lima

Raquel von Hohendorff

Patrícia Santos Martins

quarta-feira, 30 de março de 2011

Prof. Dr. Wilson Engelmann ministrará palestra e participará de reunião

1) No dia 31 de março, a partir das 20h15', o Prof. Dr. Wilson Engelmann ministrará palestra sobre AS NANOTECNOLOGIAS E A GESTÃO TRANSDISCIPLINAR DA INOVAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA O DIREITO AMBIENTAL, no Auditório do Mestrado e do Doutorado do Prédio Lilás, da Universidade FEEVALE, em Novo Hamburgo. Além dos alunos do Mestrado em Qualidade Ambiental, o evento está dirigido a todos os mestrandos e doutorandos da FEEVALE.


2) O Prof. Dr. Wilson Engelmann também participará, no dia 01/04 (sexta-feira),
da II Reunião do Fórum de Competitividade em Nanotecnologia, organizado
pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A
participação do professor está focada nas atividades do Grupo de Trabalho Marcos Regulatórios. A reunião ocorrerá dia 1° de abril, na Faculdade de Direito da USP, localizada em São Paulo, no Largo São Francisco, n° 95, com o objetivo de encaminhar os seguintes tópicos de discussão:
Mercado
Temas
- Definir setores estratégicos e competitivos para nanotecnologia no Brasil;
- Identificar setores com reais condições de colocar produtos no mercado;
- Promover estratégias de produção de insumos no Brasil;
- Repertoriar e avaliar possibilidades de financiamento existentes; propor novas possibilidades. Avaliar o montante aplicado e o impacto possível com estes valores.
Ações
1) Realizar rodadas de negócios entre empresas dos setores estratégicos – fornecedores, grandes empresas, base tecnológica e centros de P&D.
2) Apoiar a criação de plataforma específica de patentes de Nanotecnologia no Brasil e no mundo [INPI]
3) Discutir e acompanhar ações emanadas pelo Núcleo Empresarial de Nanotecnologia; Apoiar a participação de grandes empresas neste Núcleo.

Recursos humanos
Temas
- Formação de profissionais – graduados, especialistas ?;
- Levantamento das competências existentes no Brasil para apoio em forma de serviços, P&D ;
- Mestrado e doutorado nas empresas.
Ações
1) Nível Técnico: formação de pequeno comitê com representação do Fórum, MEC (SETEC/IFETS) e Sistema S para discutir:
i) sugestões de complementos em currículos de cursos técnicos já existentes para contemplar a nano;
ii) formação de técnicos em microscopia (Plenária 27/07/10).
2) Nível Superior: formação de grupo de trabalho do Fórum com MEC, MCT, CNPq e CAPES para estudo do cenário de cursos de graduação que envolvam nanotecnologia no mundo; levantamento do posicionamento de pesquisadores e professores especialistas na área no Brasil; e estabelecimento de linhas mestras para a formação de estudantes no Brasil na área de nanotecnologia .

Marco regulatório
Temas
Serviços de padronização, interlaboratoriais;
Inclusão da Nanotecnologia nas agendas regulatórias dos órgãos reguladores;
Revisão do documento do GT de Marco Regulatório produzido em 2010
Ações
1) Acompanhar participação na ISO TC 229 -ABNT.
2) Propor estabelecimento de rede de laboratórios para análise de qualidade de produtos nanotecnológicos de uso industrial e de uso final”

Cooperação Internacional
Temas
Avaliação Missão ao Japão Nanotech 2011
Articular com MRE e MCT prospecção industrial de nano em países selecionados
Discussão dos objetivos das missões internacionais:  busca de investimentos ? busca de mercados ?
Discutir os setores estratégicos brasileiros que devem participar das missões.
Ações
Discutir com os grupos do Fórum e parceiros a realização de novas missões com base nos objetivos estabelecidos: escolha de locais e datas, financiamento e organização.

Segue programação:
 9:00 - Abertura e relato da Missão ao Japão/fev.2011
10:00 - Auditório: Discussão sobre Núcleo Empresarial de Nanotecnologia
             Sala 1: ABNT CEE 89
12:00 - almoço
13:30 - Discussão do Plano de Ação 2011-2012
            Auditório: GT Mercado
            Sala 1: GT Marco Regulatório
            Sala 2: GT Cooperação Internacional
            Sala 3: GT Recursos Humanos
15:30 - Discussão aberta, com moderador, e encaminhamentos.
17:00 – encerramento.

terça-feira, 29 de março de 2011

Mercado de nanotecnologia no país é promissor

Segundo dados da pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do estado do Rio de Janeiro (Firjan), o mercado brasileiro de produtos com base em tecnologia somou no ano passado certa de R$ 115 milhões.
Fernando Sandroni, presidente do Conselho Empresarial de tecnologia da Firjam, afirmou que o mercado de produtos tecnológicos desenvolvidos no Brasil ainda é pequeno ao comparar com a estimativas de negócios gerados pela nanotecnologia no mundo em 2010, que soma uma quantia de US$ 383 bilhões. Tem-se por outro lado, de acordo com Sandroni, a grande potencialidade de crescimento nacional, levando em consideração o atual incentivo do governo federal.
Na avaliação do presidente, fica clara sua preocupação para com os riscos que as nanotecnologias - ao serem introduzidas no mercado - possam acarretar, uma vez que ele declara que é preciso verificar se os estímulos que estão sendo dados estão corretos. “Essa é uma avaliação que o próprio governo tem que fazer, em termos dos recursos que ele está colocando e quais são os impactos. Porque isso tudo ainda é muito novo no país”.
Com base em dados do Ministério da Ciência e Tecnologia do ano passado, existem no Brasil em torno de 150 empresas que desenvolvem algum produto ou prestam serviços a partir de conhecimentos em nanotecnologia, entre elas destacam-se a aplicação na indústria farmacêutica e de cosméticos. Exige-se atualmente a capacitação dos quadros técnicos para o desenvolvimento dessa nova ciência no Brasil. O presidente do Conselho Empresarial de Tecnologia da Firjan entende que a questão da capacitação sempre foi um problema de carencia no Brasil e ocorre não só nesse campo. Ele avaliou a existência do problema de formação de quadros especializados em origem geral no Brasil, o que, certamente, vai atingir o setor nanotecnológico. Daí a necessidade de cursos de capacitação.
Diante do exposto, torna-se exigível um investimento cauteloso do governo nacional nas pesquisas nanotecnologicas, incentivando não só o potencial criativo dos cientistas à novas descobertas nanotechs, mas as suas devidas preocupações, objetivando a proteção sócio-ambiental.