Quem somos nós

Grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direito - Mestrado e Doutorado e ao Mestrado Profissional em Direito da Empresa e dos Negócios, ambos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, São Leopoldo - RS, com o objetivo de construir e embasar Marcos Regulatórios às Nanotecnologias, inserir o Direito na caminhada tecnocientifica e viabilizar uma fonte de pesquisa para os interessados neste tema.


Integrantes do Grupo:

Prof. Dr. Wilson Engelmann (Líder)

Afonso Vinício Kirschner Fröhlich

Cristine Machado

Daniele Weber Leal

Daniela Pellin

Patrícia dos Santos Martins

Rafael Lima

Raquel von Hohendorff

Patrícia Santos Martins

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

NanoAventura

Aos leitores do blog, segue a recomendação de um interessante projeto desenvolvido pela UNICAMP sobre nanotecnologias. O projeto NanoAventura visa difundir as nanotecnologias na sociedade, fornecendo material de apoio para professores interessados em conhecer as nanotecnologias e propor atividades relacionadas à temática em sala de aula. Vale a pena conferir!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Membros do Grupo em Brasília

Na foto: André Stringhi Flores e o líder do Grupo Jusnano Prof. Wilson Engelmann.

Segue o nosso agradecimento pelo convite do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.





sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Grupo Jusnano na próxima semana estará em Brasília

Os membros André Stringhi Flores e Wilson Engelmann (líder do Grupo) participaração da II Reunião dos Grupos de Trabalho de nanotecnologias (GT de Mercado, GT de Marco Regulatório, GT de Cooperação Internacional e GT de Formação de Recursos Humanos) no edifício-sede do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Esplanada dos Ministérios, Brasília/DF.

Segue a programação anexa:

Estrutura da II Reunião dos Grupos de Trabalho
(16 de Dezembro)

MANHÃ

10:00  Apresentação Finep

10:30 Apresentação BNDES (a confirmar)

11:00 Grupos de Trabalho

I. GT Mercado

II. GT Marco Regulatório

III. GT Cooperação Internacional

IV. GT Formação de Recursos Humanos


TARDE

14:30 Grupos de Trabalho


V. GT Mercado

VI. GT Marco Regulatório

VII. GT Cooperação Internacional

VIII. GT Formação de Recursos Humanos


17:00 Apresentação dos Programas de Trabalhos dos GTs


Local: Edifício-sede do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Esplanada dos Ministérios, Bloco J, Sala 622, Brasília/DF.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Publicação na Revista da Ajuris

Caros colegas,

gostaria de divulgar o nosso novo artigo publicado: "A phrónesis como mediadoraética para os avanços com emprego das nanotecnologias: em busca decondições para o pleno florescimento humano no mundo nanotech". Revista da AJURIS, Porto Alegre: AJURIS, v.36, n.115, p. 309-325, set. 2009.

O trabalho foi desenvolvido por André Stringhi Flores e o líder do Grupo Jusnano Prof. Dr. Wilson Engelmann.

Os outros trabalhos publicados na revista são:

SUMÁRIO:

Revista da AJURIS. Porto Alegre: AJURIS, v.36, n.115, set. 2009. 360 p.

MAYA, André Machado ; GIACOMOLLI, Nereu José . A citação por hora certano processo penal. Revista da AJURIS, Porto Alegre: AJURIS, v.36, n.115,p. 11-27, set. 2009.

NEDEL, Antônio Carlos. A independência da funçao judicial comopossibilidade de realização do direito. Revista da AJURIS, Porto Alegre:AJURIS, v.36, n.115, p. 29-37, set. 2009.

NASSIF, Aramis. Júri: a controvérsia na quesitação da inimputabilidade edos excessos culposo e exculpante. Revista da AJURIS, Porto Alegre:AJURIS, v.36, n.115, p. 39-47, set. 2009.

MOLINARO,Carlos Alberto. A jurisdição na proteção da saúde: breves notassobre a instrumentalidade processual. Revista da AJURIS, Porto Alegre:AJURIS, v.36, n.115, p. 49-72, set. 2009.

TEIXEIRA, Dálvio Leita Dias. A constitucionalidade da tributaçãoambiental no Brasil. Revista da AJURIS, Porto Alegre: AJURIS, v.36,n.115, p. 73-84, set. 2009.

FACCHINI NETO, Eugênio. A outra justiça-ensaio de direito comparadosobre os meios alternativos de resolução de conflitos. Revista daAJURIS, Porto Alegre: AJURIS, v.36, n.115, p. 85-117, set. 2009.

ALBERTON, Genacéia da Silva. Repensando a jurisdição conflitual. Revistada AJURIS, Porto Alegre: AJURIS, v.36, n.115, p. 119-158, set. 2009.

FERRAZ, Leslie Shérida. Acesso à justiça qualificado e processamento dedemandas repetitivas nos juizados especiais cíveis. Revista da AJURIS,Porto Alegre: AJURIS, v.36, n.115, p. 159-171, set. 2009.

SCAPINI, Marco Antonio de Abreu. Violência dos sistemas processuaispenais: uma abordagem crítica desde uma potência inquisitorial. Revistada AJURIS, Porto Alegre: AJURIS, v.36, n.115, p. 173-186, set. 2009.

JOBIM, Marco Félix. A concessão de liminar nas ações declaratórias deinconstitucionalidade: uma análise sobre o caso dos fetos anencefálicos.Revista da AJURIS, Porto Alegre: AJURIS, v.36, n.115, p. 187-195, set.2009.

FACCINI NETO, Orlando. Um novo juiz para um novo século. Revista daAJURIS, Porto Alegre: AJURIS, v.36, n.115, p. 198-213, set. 2009.

CALIENDO, Paulo. Contribuiçao de melhoria: novas perspectivas para atributação e financiamentode obras públicas. Revista da AJURIS, PortoAlegre: AJURIS, v.36, n.115, p. 216-237, set. 2009.

 LEAL, Rogério Gesta. Ordem econômica e meio ambiente: aspectoseconômicos e sociais das decisões judiciais. Revista da AJURIS, PortoAlegre: AJURIS, v.36, n.115, p. 239-268, set. 2009.

AUGUSTIN, Sérgio; ALMEIDA, Ângela. A indefinição jurisprudencial em facedo dano moral coletivo. Revista da AJURIS, Porto Alegre: AJURIS, v.36,n.115, p. 269-282, set. 2009.

MARTINI, Simone. Preservação ambiental e participação popular. Revistada AJURIS, Porto Alegre: AJURIS, v.36, n.115, p. 283-296, set. 2009.

GÓIS, Veruska Sayonara de . Interesse público no esado democrático dedireito: anotaçõessobre conceituação, titularidade e processualidade.Revista da AJURIS, Porto Alegre: AJURIS, v.36, n.115, p. 297-308, set.2009.


Atenciosamente,

André Stringhi Flores

Membro do Grupo Jusnano. Pesquisador em Marcos Regulatórios e Nanotecnologias. Bolsista de Iniciação Científica - UNISINOS/FIOCRUZ

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Nanotecnologia cria exame ao cancro da próstata 300 vezes mais preciso


Um grupo de investigadores dos EUA e da Áustria desenvolveu um novo exame capaz de diagnosticar a recorrência do cancro da próstata anos antes de os testes convencionais

A novidade pode ajudar a identificar sinais de aviso em casos de retorno da doença em doentes submetidos à cirurgia de remoção da próstata, noticia a agência brasileira Fapesp.

Chad Mirkin da Universidade Northwestern e colegas usaram sondas feitas de nanopartículas de ouro para detectar o antigénio prostático específico (PSA), um marcador da doença encontrado no sangue, em 18 homens.
Com o novo método foi possível observar valores de PSA muito inferiores a 0,1 nanogramas por milímetro, o limite dos testes actuais – 1 nanograma é igual a 1 bilionésimo de grama. Segundo os investigadores, o exame é cerca de 300 vezes mais sensível do que os testes de PSA disponíveis actualmente.

Níveis do PSA

Níveis muito baixos do PSA, que não seriam percebidos pelos métodos actuais, puderam ser detectados em amostras de todos os doentes submetidos à prostatectomia e analisados.

Os autores foram capazes de associar uma elevação nos níveis do PSA com a recorrência do cancro e os níveis mais baixos com a não recorrência da doença.

Os investigadores afirmam que o novo teste pode ajudar os médicos a determinar quais doentes têm maiores probabilidades de cura após a cirurgia e quais poderão ter a recorrência. O método também pode ajudar a monitorizar a eficácia de terapias pós-cirurgia, como radioterapia ou quimioterapia.

O estudo vai ser publicado online e na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)






Retirado de: http://www.minsaude.gov.cv/index.php?option=com_content&task=view&id=470&Itemid=2

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Notícias: Nanotecnologia cria cobre quatro vezes mais forte

Pesquisadores chineses e holandeses, trabalhando conjuntamente, demonstraram que é possível fabricar cobre 4 vezes mais forte do que o metal comercialmente disponível - e mantendo sua tradicional característica de maleabilidade.

Como a condutividade termal e elétrica do supercobre também têm níveis bons, os cientistas veem o novo material como uma alternativa promissora para a fabricação de cabos elétricos muito mais resistentes do que os atuais.

Microestrutura dos metais

A resistência dos metais depende de sua microestrutura - a forma como seus átomos se organizam em sua rede cristalina. Quanto mais fina for a estrutura, mais forte é o metal. Os cientistas agora demonstraram que esse princípio vale também para as já finíssimas estruturas cristalinas dos metais.

Além da importância tecnológica, a descoberta também é cientificamente significativa, melhorando o entendimento de como os metais se cristalizam e como os átomos interagem para formar suas estruturas internas.

Nanometal

Os cientistas descobriram que a resistência do cobre vai aumentando à medida que sua estrutura se torna mais fina, até atingir um limite máximo. Quando as nanoestruturas cristalinas ficam menores do que 15 nanômetros, o cobre inesperadamente começa a se tornar mais frágil. Os pesquisadores também identificaram e descreveram esse processo de enfraquecimento com a ajuda de um microscópio eletrônico.

Ao manipular as estruturas em dimensões abaixo dos 100 nanômetros, a dimensão abaixo da qual nascem as nanotecnologias, os pesquisadores criaram um dos primeiros nanometais superfortes, com possibilidade práticas de uso industrial imediato.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nanotecnologia-cobre-quatro-vezes-mais-forte&id=

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Diálogos sobre Nanotecnologias, Direito Ambiental e Direitos Humanos

Caros colegas,

Dando continuidade a proposta criada ja há algum tempo, acho oportuno a título de dimensão em extensão e profundidade desta nova tecnologica do século XXI, trazer a reportagem da revista Exame que abaixo seguirá:


"O mercado mundial de produtos que adotam as técnicas da nanotecnologia movimentará mais de 2 trilhões de dólares até 2015. Até agora, o Brasil está fora do jogo". O mercado mundial tem, atualmente, cerca de 800 produtos de consumo que utilizam nanotecnologia. São tecidos impermeáveis, tintas resistentes a riscos, cosméticos anti-idade com efeitos estéticos quase milagrosos que resultam da manipulação de partículas 100 000 vezes mais finas que um fio de cabelo. Pode parecer mais uma evolução no excitante mundo da tecnologia. Mas é mais que isso. A indústria vê na nanotecnologia o futuro do desenvolvimento de muitos de seus novos produtos. Segundo a consultoria americana Lux Research, esse mercado deve movimentar 2,5 trilhões de dólares até 2015. Diante desse potencial de negócios, empresas da Ásia, da Europa e dos Estados Unidos levaram a nanotecnologia das universidades para seus laboratórios. No Brasil, existem hoje mais de 2 000 cientistas trabalhando em projetos desse tipo na academia. Mas a inexistência de uma regulamentação sobre o assunto ameaça condenar o país a ficar apenas com as migalhas de um mercado que gera dinheiro e conhecimento. Hoje, 80 empresas instaladas no Brasil desenvolvem algum tipo de projeto que utiliza a nanotecnologia. Mas pouquíssimas delas já conseguiram colocar seus produtos no mercado interno. Isso acontece simplesmente porque os órgãos reguladores do governo não conseguem decidir o que é bom ou não para o consumidor. Recentemente, uma comitiva do departamento de comércio exterior do governo americano visitou o Brasil para mapear empresas que desenvolvessem produtos com nanotecnologia e calcular o tamanho do mercado para esses produtos. "Os americanos saíram surpresos com a inexistência de uma indústria local", diz Ronaldo Marchese, presidente da Nanotec, congresso que reúne empresas, cientistas e universidades com projetos na área.
 
Fonte:http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0954/tecnologia/nanotecnologia-outros-505404.html
 
 
As considerações retrocitadas mostram que o futuro é a nanotecnologia.
 
No sentido dos riscos e de marcos regulatórios encontrei:
 
 Entre os vários produtos derivados da nanotecnologia na fila de avaliação da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), um dos órgãos reguladores da área, está uma embalagem revestida de partículas de prata que elimina odores e pode elevar o tempo de conservação de alimentos de uma semana para até 20 dias. O material, que pode ser aplicado de pacotes de salgadinhos a potes plásticos, foi criado pela petroquímica Quattor há dois anos -- e até agora não foi liberado. Ao mesmo tempo, produtos semelhantes desenvolvidos na Ásia são vendidos ilegalmente em lojas de produtos importados. "A falta de leis para produtos nano já compromete a competitividade da indústria brasileira", diz Mário Baibich, diretor de políticas e programas temáticos do Ministério da Ciência e Tecnologia.
 
Vale observar que sobre as nanopartículas de prata, o Grupo já trouxe estudos que demonstram determinados riscos.
Mostra-se, pois, a necessidade de Marcos regulatórios sobre a temática tanto em relação aos riscos dos produtos - tema que vem sendo debatido nos Congressos em que participamos -, quanto no sentido de incentivos governamentais para a produção de nanotecnologias.
Parceria com o MCT será indispensável para congregar e equacionar desenvolvimento econômico (maiores incentivos para as empresas que trabalhem com nanotecnologias) e desenvolvimento sustentável.
 
Nesse sentido,

A falta de perspectivas de ter um produto que possa ser lançado com sucesso no mercado nacional funciona como um desestímulo aos investimentos das empresas brasileiras nesse tipo de tecnologia. Sem leis claras, os investimentos são afugentados. A maior parte dos 240 milhões de reais liberados pelo governo federal para projetos de nanotecnologia desde 2004 financiou pesquisas que resultaram apenas em artigos em publicações científicas. A falta de financiamentos tem sido cruel para o negócio da Aquamare, empresa criada em 2005 por um grupo de três empresários de São Paulo para produzir água mineral por meio da dessalinização do mar utilizando a nanotecnologia. A grande inovação da Aquamare foi conseguir que sua tecnologia retirasse o sal da água sem eliminar os demais minerais. Em 2008, a empresa pediu o registro do produto na Food and Drug Administration (FDA), autoridade sanitária dos Estados Unidos. Em 15 dias, a água da Aquamare foi liberada para venda no mercado americano. Dois anos antes, a empresa havia encaminhado o pedido à Anvisa. Até agora, nada. Com o mercado brasileiro fechado, a salvação para a Aquamare estaria nas exportações. Os 50 000 copos de água vendidos até agora para os Estados Unidos, porém, foram financiados com capital dos sócios, que não conseguiram crédito oficial. A empresa tem capacidade para produzir 1 milhão de copos de água por mês em sua fábrica de Bertioga, no litoral paulista. Hoje, porém, as linhas de produção estão praticamente paradas. "Queríamos investir no Brasil, mas está difícil", diz Jairo Viviani, diretor-geral da Aquamare. "A saída para nosso negócio será licenciar a tecnologia desenvolvida para parceiros internacionais." Esses parceiros poderão estar em qualquer dos outros países do Bric, o bloco que, além do Brasil, inclui Rússia, Índia e China. Todos eles já possuem iniciativas de apoio ao desenvolvimento de projetos de tecnologia há pelo menos dois anos. Em 2006, China e Índia firmaram uma parceria para estudos e intercâmbio de novas tecnologias. Só agora, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior fala em criar um fórum de competitividade na área -- seja lá o que isso signifique. Nesse passo, o país perde negócios, desperdiça inovações e conhecimento.

A título de considerações finais desse breve dialógo, a notícia acima demostra a temporalidade das pesquisas em escala nanométrica. A utilização de água dos mares para consumo da população a alguns anos atrás parecia utópica; a tecnologia está encaminhando a um futuro jamais imaginado, comprovando o título do documentário da Rede Renanosoma:

Nanotecnologias, o futuro é agora.

Agradeço a atenção de todos,

Atenciosamente

André Stringhi Flores

Currículum lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=S8742226

Membro do Grupo JUSNANO/Unisinos. Bolsista de Iniciação Científica/Unisinos/Fiocruz. Pesquisador em Marcos Regulatórios e Nanotecnologias.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Prêmio Jovem Cientista está com as inscrições abertas

O Prêmio Jovem Cientista, instituído pelo CNPq em 1981, abriu inscrições para a sua 24ª edição. O tema é Energia e Meio Ambiente – soluções para o futuro.
Os objetivos da iniciativa são: promover a reflexão e a pesquisa, revelar talentos e investir em estudantes e profissionais que procuram alternativas para os problemas brasileiros.

Serão premiados trabalhos nas categorias Graduado, Estudante do Ensino Superior, Estudante do Ensino Médio e Mérito Institucional. Os vencedores receberão R$150 mil e computadores, além da concessão de bolsas de Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado ou Pós-Doutorado. A universidade e a escola de ensino médio premiadas na categoria Mérito Institucional recebem R$30 mil, cada uma
O prazo para envio de é 30 de junho de 2010. O regulamento está disponível nos endereços www.unesco.org.br e http://www.jovemcientista.cnpq.br/.
Mais informações pelos telefones (61) 2108-9410 ou pelo e-mail premios@cnpq.br.

Prêmio Jovem Cientista tem inscrições prorrogadas

O Prêmio Jovem Cientista, em sua 24ª edição, teve suas inscrições prorrogadas até o dia 30 de junho de 2010. O prêmio é uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Gerdau e a Fundação Roberto Marinho.

O objetivo do prêmio é buscar, por meio dos diferentes temas abordados a cada ano, soluções simples e acessíveis para problemas diretamente ligados à população. Com o tema “Energia e Meio Ambiente – Soluções para o Futuro”, o foco desta edição será o estudo, desenvolvimento e uso de energias alternativas, estimulando a produção e o consumo dessas fontes de energia de uma maneira sustentável.

Cinco categorias serão premiadas: Graduado, Estudante de Ensino Superior, Estudante de Ensino Médio, Orientador e Mérito Institucional. Há ainda uma Menção Honrosa para um pesquisador com título de doutor que se destaque por sua trajetória na área relacionada ao tema do prêmio.

Na categoria Graduado, podem concorrer aqueles que concluíram o curso de graduação e que tenham menos de 40 anos de idade em 31 de dezembro de 2009. Na categoria Estudante do Ensino Superior, podem concorrer estudantes que estejam frequentando cursos de graduação e que, em 31 de dezembro de 2009, tenham menos de 30 anos de idade.

Na categoria Estudante do Ensino Médio, podem se inscrever alunos regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de ensino médio e em escolas técnicas e que tenham menos de 25 anos de idade em 31 de dezembro de 2009.

Na categoria Orientador, serão premiados professores ou pesquisadores que tenham atuado como orientadores dos candidatos vencedores nas categorias Graduado, Estudante do Ensino Superior e Ensino Médio. Na categoria Mérito Institucional, serão premiadas uma instituição de ensino superior e outra de ensino médio, às quais estiver vinculado o maior número de trabalhos com qualidade.
As premiações, que serão entregues pelo presidente da República e pelas autoridades governamentais da área de ciência e tecnologia, perfazem um total de R$ 150 mil. O 1º lugar na categoria Graduado receberá R$ 20 mil e, em Estudante do Ensino Superior, R$ 10 mil.

As inscrições podem ser feitas pela internet ou pelos Correios. O regulamento do prêmio e a ficha de inscrição estão disponíveis em www.jovemcientista.cnpq.br.

Congresso Internacional PBL 2010

De 8/2/2010 a 12/2/2010

Duração: 5 dias

Agência FAPESP – “Conectando pessoas, ideias e comunidades” é o eixo temático central do Congresso Internacional PBL 2010 – Aprendizagem Baseada em Problemas e Metodologias Ativas de Aprendizagem, que ocorrerá entre os dias 8 e 12 de fevereiro, em São Paulo.

A Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL, na sigla em inglês) é uma abordagem cada vez mais difundida pelo mundo, tanto no ensino básico como no superior. Nessa perspectiva, os problemas apresentados aos alunos e alunas são aqueles do mundo real, complexos, desafiadores e concebidos pelo professor de acordo com os objetivos específicos a serem alcançados.

A realização é da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Rede Pan-Americana de Aprendizado Baseado em Problemas. O evento tem o objetivo de discutir inovações no ensino superior em várias áreas de conhecimento.

O congresso, em sua sexta edição, ocorrerá na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), da USP, na Zona Leste da capital paulista.

A programação inclui conferências de pesquisadores como Lee Shulman, presidente da Fundação Carnegie para o Avanço do Ensino e professor emérito da Universidade de Stanford (Estados Unidos), Finn Kjaersdan, reitor da Universidade Aalborg (Dinamarca), Glen O'Grady, diretor do Centro para Desenvolvimento Educacional na Escola Politécnica de Cingapura, e Maria Paula Dallari Bucci, secretária de Ensino Superior do Ministério da Educação.

Mais informações: http://each.uspnet.usp.br/pbl2010

Currículo Lattes ganha nova versão

Nos dez anos da Plataforma Lattes, CNPq lança versão com novas funcionalidades, incluindo visualização gráfica de redes de colaboradores e certificação de dados para impedir fraudes
26/11/2009

Agência FAPESP – O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou uma nova versão do Currículo Lattes, com um conjunto de novas funcionalidades e maior capacidade de cruzamento de dados. A Plataforma Lattes completou em novembro 10 anos de existência.

Acordos com a empresa Thomson&Reuters – responsável pela base de dados internacional Web of Science – e com a Receita Federal do Brasil foram firmados para que a nova versão do Currículo Lattes permitisse a importação e certificação de dados presentes nessas bases, aprimorando a qualidade das informações.

A nova versão inclui também a Rede de Colaboração, na qual é possível visualizar graficamente toda a rede de pesquisadores que trabalharam como coautores na produção de artigos científicos citados em seus Currículo Lattes.

O CNPq informou que realizará sistematicamente, a partir de agora, alterações no layout e na navegabilidade do currículo, além de implementos de apoio ao usuário e modificações técnicas.

Graças ao acordo com a Receita Federal, segundo informações do CNPq, os dados dos pesquisadores inscritos na base Lattes – como CPF, data de nascimento e filiação – serão conferidos e certificados, impedindo a introdução de currículos fantasmas e evitando fraudes. A conferência será feita no ato da criação de novos currículos.

As citações dos artigos publicados em revistas indexadas no Web of Science poderão ser consultadas diretamente por meio dos currículos, quando estiverem registradas com o Digital Object Identifier (DOI). O sistema permitirá ainda a recuperação das citações dos artigos registrados no Lattes.

A Web of Science é, atualmente, a principal base de dados de citações científicas do mundo, cobrindo mais de 10 mil periódicos de alto impacto, desde o ano de 1945, em todas as áreas do conhecimento. A base registra, semanalmente, um volume de cerca de 19 mil novos artigos científicos e 423 mil novas citações.

Criada em 1999, a Plataforma Lattes contém, atualmente, mais de 1,5 milhão de currículos. Desse total, 120 mil, ou 8%, são currículos de pessoas com doutorado. Estão disponíveis informações relativas à educação formal, experiência profissional, áreas de pesquisa, projetos e linhas de pesquisa, artigos em periódicos, livros e capítulos publicados, produtos e patentes, produções artísticas e culturais, entre outras.

Mais informações: www.cnpq.br